História
A Silvã, como terra, já vem registada pelo menos desde o ano de 1 258, altura em que os fidalgos já falavam da posse das suas terras. A Silvã era conhecida por ter grandes propriedades fidalgas, sendo caracterizada por uma paisagem tipicamente rural.
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"A cerca de 6 quilómetros de Sátão, sede concelhia, está situada a freguesia de Silvã de Cima. O seu orago é S. Silvestre, celebrado anualmente nos finais do mês de dezembro.
O povoamento de Silvã de Cima remonta à época pré-histórica, a julgar por alguns topónimos que aludem a edificações dolménicas, como é o caso de "Anta"; outros topónimos como "Saramuga" e "Sovereda" são bastante remotos, confirmando assim a antiguidade do povoamento; já o topónimo "Silvã", indica talvez um cognome romano, "Silvana villa", de "Silvanus".
Silvã de Cima e Silvã de Baixo eram duas freguesias distintas do concelho de Sátão, sendo a última, administrativa e eclesiasticamente, anexa à freguesia de Romãs, logo, a sua paróquia era uma filial da de Romãs, que estava incluída na "terra" de Gulfar, cuja igreja era do rei, sendo a coroa quem apresentava o seu abade. Posteriormente, Silvã de Baixo foi integrada, como lugar, na freguesia de Silvã de Cima que passou então a designar-se por Silvã de Baixo e de Cima; a história de ambas confunde-se entre si e com a da "terra" de Gulfar, à qual pertenciam.
No lugar a que hoje corresponde a freguesia de Silvã havia grandes propriedades fidalgas. De acordo com as Inquirições de 1258, D. Afonso Henriques terá doado Silvã de Cima, que também pertencia ao Mosteiro de Maceira Dão, por carta, a Soeiro Guterres e Gonçalo Guterres (que serão os “de Cunha”, pois o Mosteiro de Macieira de Rates também aqui possuía bens doados pelos descendentes deles).
Também na Silvã possuíam bens, em 1258, os filhos de algo Fernão Pacheco e Paio Correia.
Esta terra era uma "honra", e por isso não fazia qualquer foro à coroa, mas os seus moradores estavam sujeitos à hoste e anúduva. A Ordem do Sepulcro tinha, neste local, um casal doado por João de Silvã de Susã, que era trazido por honra desde o tempo da sua doação, no reinado de D. Sancho II. Silvã de Cima era então do concelho de Gulfar, mas, D. Manuel I deu-lhe foral a 5 de abril de 1514, cujo pelourinho, símbolo do poder judicial ainda hoje se conserva."
Autoria: Nota descritiva retirada do Dicionário Enciclopédico das Freguesias e da Ordenação Heráldica de Silvã de Cima, com a data de 24 de abril de 2001. Esta ordenação Heráldica pertencente à Junta de Freguesia de Silvã de Cima.
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